LÍNGUA PORTUGUESA
3ª A, B, C, D – Professoras Marlene, Dulce
e Geny
A LINGUAGEM POLITICAMENTE CORRETA
José Luiz Fiorin (USP)
A
linguagem politicamente correta é a expressão do aparecimento na cena pública
de identidades que eram reprimidas e recalcadas: mulheres, negros,
homossexuais, etc. Revela ela a força dessas “minorias”, que eram
discriminadas, ridicularizadas, desconsideradas. Pretende-se, com ela, combater
o preconceito, proscrevendo-se em um vocabulário que é fortemente negativo em
relação a esses grupos sociais. A
ideia é que, alterando-se a
linguagem, mudam-se as atitudes discriminatórias. [...]
A linguagem politicamente correta leva-nos a
pensar em uma série de aspectos a respeito do funcionamento da linguagem (meus
argumentos concordam com os de Sírio Possenti,
difundidos em comunicação e textos). O primeiro é que, como já ensinava
Aristósteles, na Retórica, aquele que fala ou escreve cria, ao produzir um
texto, uma imagem de si mesmo. Sem dúvida nenhuma, a presença de certas
palavras num determinado texto faz que ele seja racista, machista, etc.,
criando uma imagem de que seu autor é alguém que tem preconceitos contra as
mulheres, os negros, os índios, os homossexuais e assim por diante. O que é
preciso saber é se combater o uso de palavras ou expressões que patenteiam a
discriminação é um instrumento eficaz de luta contra ela.
De um
lado, é verdade que a linguagem modela sentimentos e emoções. Se alguém sempre
ouvir certos termos ou expressões, como negro, bicha, ou coisa de mulher, ditos
com desdém ou com raiva, certamente vai desenvolver uma atitude machista ou
racista. Quem é tratado com gritos ou com ameaças seguramente não vai
introjetar atitudes de bondade ou doçura. Portanto, usar uma linguagem não
marcada por fortes conotações pejorativas é um meio de diminuir comportamentos
preconceituosos ou discriminatórios, De outro lado, porém, é preciso atentar
para dois aspectos. O primeiro é que o cuidado excessivo na busca de eufemismos
para designar certos grupos sociais revela a existência de preconceitos
arraigados na vida social. Em segundo lugar, os defensores da linguagem politicamente
correta acreditam que existam termos neutros ou objetivos, o que absolutamente
não é verdade.
Isso
ocorre porque as condições de produção de discursos sobre a mulher, o negro, o
homossexual, etc., são as de existência de fortes preconceitos em nossa
formação social. Isso significa que não basta mudar a linguagem para que a
discriminação deixe de existir. Entretanto, como a conotação negativa é uma
questão de grau, não é irrelevante deixar de usar os termos mais fortemente
identificados com atitudes racistas, machistas, etc.
Há,
porém, duas posições dos defensores da linguagem politicamente correta que
contrariam a natureza do funcionamento da linguagem e que, portanto, são
irrelevantes para a causa que defendem. A primeira é a crença de que a palavra
isolada carrega sentido e apreciação social. Na verdade, um termo funciona num
discurso e não isoladamente. Por isso, nem todos os usos do vocábulo negro com
valor negativo denotam racismo. Por exemplo, dizer que há racismo na expressão
“nuvem negra” no horizonte do país é um equivoco, porque o sentido conotativo
de “situação preocupante”, que aparece no discurso político ou econômico, está
relacionado à metereologia, nada tendo a ver com raças ou etnias. Na verdade,
considerar que a palavra exerce sua função independentemente do contexto é
afirmar então que as expressões passar
em branco todos aqueles anos ou dar um branco, no sentido de “passar sem ter realizado coisa alguma coisa
alguma aqueles anos” ou “sofrer uma incapacidade de lembrar ou de raciocinar”
são racistas.
Uma outra
coisa que produz efeito contrário ao pretendido é o uso de eufemismos
francamente cômicos, quando a língua não possui um termo “não marcado” para
fazer uma designação que é vista como preconceituosa: por exemplo, dizer
“pessoa verticalmente prejudicada” em lugar de anão; “pessoa de porte
avantajado” em vez de gordo, “pessoa em transição entre empregos” por
desempregado. Isso gera descrédito para os que pretendem relações mais
civilizadas entre as pessoas. Por isso, as piadas já começam a surgir.
As
palavras ferem e, como diz o poeta Pepe, “as lágrimas não cicatrizam”. Por
isso, para criar um mundo melhor, é
importante usar uma linguagem que não machuque os outros, que não revele
preconceitos, que não produza discriminações. É necessário, porém, que, para
ter eficácia, esse trabalho sobre a palavra respeite a natureza e o
funcionamento da linguagem.
Após ler o texto atentamente, responda:
a) Que tese/assunto é evidenciado pelo autor do artigo?
b) O autor defende ou refuta o assunto em questão?
Explique.
c) Há argumentos de autoridade e ou de comprovação
presentes no texto? Se sim, quais?
d) Há no texto um parágrafo voltado à contra argumentação? Qual? Justifique sua resposta.
e) Segundo os que defendem o uso da linguagem
politicamente correta, por que ela contribui para diminuir os preconceitos? E
segundo aqueles que a atacam, por que ela não cumpre essa função?
MATEMÁTICA
3ª A, B, C – Professores Francisco, Eduardo
Assista aos dois vídeos indicados e faça a resolução das três questões a seguir.
Questão 1
Qual a equação de grau 2 cujas raízes são -3 e 5? Escreva
a equação na forma fatorada e na forma reduzida.
Questão 2
Qual a equação de grau 3 cujas raízes são -5, 3 e 4?
Escreva a equação na forma fatorada e na forma reduzida.
Questão 3
Qual a equação de grau 4 cujas raízes são 2, 1, 7 e -3?
Escreva a equação na forma fatorada e na forma reduzida.
HISTÓRIA
3ª A, D – Profª Marcia
Estou muito grata e feliz com os alunos que têm entregue
às atividades, parabéns pelo empenho nos estudos.
Beijo grande... Com saudades!!
SEGUE
ATIVIDADE PARA SER ENTREGUE NA ESCOLA
Conto com a colaboração de todos na entrega dessa
atividade.
Obrigada!
OBS:
Essa Atividade já foi solicitada no período anterior, aos que já fizeram, peço
a gentileza de fazer uma capa, com o nome da escola, disciplina, nome do
professor e dados do aluno e a data da entrega, que será colocada no blog da
escola.
Elaborar um mapa mental
referente à 1ª. e a 2ª. Revolução Industrial. Segue um vídeo que
orienta como fazer, têm vários, fica a critério de vocês.
https://www.youtube.com/watch?v=IZVf0ugVZqA
https://www.youtube.com/watch?v=qNeNN-BLFIk-Esse
Esses mapas deverão ser feitos em folhas de caderno de
desenho ou sulfite.
Bem colorido, no capricho!
Bom estudo!
3ª B, C – Prof. José Luiz
OS
REGIMES TOTALITÁRIOS NAZISMO E FASCISMO
INTRODUÇÃO:
Totalitarismo
é um termo que representa uma ideologia e prática política caracterizada pela
total subordinação dos
indivíduos
aos interesses do Estado. Num regime totalitário o Estado possui poderes absolutos
sobre toda a vida política, social, cultural, religiosa e econômica. O
totalitarismo foi particularmente visível nas ditaduras europeias surgidas após
o final da Primeira Guerra Mundial, constituindo uma das características
principais do fascismo, do nazismo, do franquismo, do salazarismo e do
comunismo soviético sob o domínio de Stálin e seus sucessores.
É
importante lembrar que, ao fim a Primeira Guerra Mundial, a Europa passava por
uma grave crise econômica, principalmente na Itália e Alemanha. No cenário de
inflação, miséria e desemprego surgem líderes político-ideológicos
antidemocráticos, pregando o discurso da necessidade de um governo forte capaz
de garantir a segurança e restaurar o equilíbrio da nação.
Foi
ainda no decorrer da Primeira Guerra Mundial que começou a nascer o Totalitarismo,
fenômeno político que marcou o século XX.
Com
a necessidade de direcionar a produção industrial para as demandas geradas pela
guerra, os governos das frágeis democracias liberais europeias tiveram de se fortalecer,
acumulando poderes e funções de Estado, em detrimento do poder parlamentar,
para agilizar as decisões importantes em tempos de guerra. Quando voltasse a
paz, dizia-se, que esses poderes seriam retornados à distribuição democrática
usual. Mas não foi isso que aconteceu.
O
Estado com executivo forte e legislativo debilitado que se constituiu durante a
Primeira Guerra acabou sendo a semente do modelo de Estado autoritário que
surgiria na década seguinte. Das várias monarquias parlamentares europeias em
1914 (Reino Unido, Itália, Espanha, Portugal, Holanda, Bélgica, Dinamarca,
Suécia, Noruega, Sérvia, Bulgária, Romênia, Grécia, Áustria-Hungria e outras),
só a britânica terminou o século sem ter passado por uma ditadura de inspiração
fascista.
Nas
suas origens íntimas, os regimes totalitários revelam-se como um ímpeto de
reação contra os males do liberalismo filosófico, político, social e econômico,
males que contribuíram decisivamente para a quebra de unidade religiosa,
política e social da Europa, a partir do Renascimento. Os regimes totalitários,
por sua vez, divinizando os bens criados – Estado, Partido, Chefe, Raça, Nação
– procuram falsamente substituir os valores desalojados pelo liberalismo.
A PROPAGANDA TOTALITÁRIA:
Buscando
o domínio total da população em regimes pautados por teorias conspiratórias
e uma realidade fictícia criada em meio a um desprezo pela realidade dos fatos,
a propaganda totalitária foi essencial para, num primeiro momento, a conquista
das massas e arregimentar em torno de si uma enorme quantidade de
simpatizantes. Já empossados da máquina governamental, o terror, ainda restrito
na ascensão dos movimentos ao poder, assume sua forma mais acabada, e, com
isso, constitui-se no melhor instrumento de propaganda destes regimes: dão realidade
às afirmações fictícias do regime. Como exemplo, Stalin, ao divulgar que
acabara com o desemprego na URSS, uma inverdade de fato, extinguiu os programas
de benefícios para desempregados. Ao afirmarem, os nazistas, que poloneses não
tinham intelecto, começaram o extermínio de intelectuais poloneses.
Desta
forma, o uso da violência é tido como parte da propaganda. E a primeira
só vai substituir a segunda na medida em que a dominação vá se efetuando
completamente. A propaganda é destinada aos elementos externos ao movimento,
àqueles que ainda não se dominam completamente, já o terror é perpetrado entre
aqueles já dominados e que não mais oferecem resistência ao regime,
alcançando sua perfeição nos campos de concentração onde a propaganda é
totalmente substituída pela violência.
Totalitarismo
de esquerda |
Totalitarismo
de direita |
Características divergentes |
|
·
Abolição da propriedade privada; · Coletivização
obrigatória dos meios de produção agrícola e industrial; ·
Supressão da religião; |
·
Forte apoio da burguesia industrial; ·
Corporativismo nas relações de trabalho e
tutela estatal sobre as organizações sindicais ·
Fundamentação ideológica em valores
tradicionais (étnicos, culturais, religiosos). |
Características
comuns: ·
Regime de partido único (e um partido de
massas); ·
Centralização dos processos de tomada de
decisão no núcleo dirigente do Partido; ·
Burocratização do aparelho estatal; ·
Intensa repressão a dissidentes políticos e
ideológicos; ·
Culto à personalidade do (s) líder (es) do
Partido e do Estado; ·
Patriotismo, ufanismo e chauvinismo exacerbados.
·
Intensa presença de propaganda estatal e
incentivo ao patriotismo como forma de organização dos trabalhadores; ·
Censura aos meios de comunicação e expressão; ·
Paranóia social e patrulha ideológica ·
Militarização da sociedade e dos quadros do
Partido; ·
Expansionismo. |
O FASCISMO ITALIANO:
O
despertar do sentimento nacionalista na Itália do Pós Primeira Guerra Mundial
foi extremamente forte, ocasionado principalmente pela não obtenção de
territórios estratégicos nos tratados do pós-guerra. Somem-se ainda o número de
mortos italianos no conflito que chegaram à casa dos 650.000. As “recompensas”
territoriais concedidas à Itália foram consideradas insignificantes o que
despertou um sentimento de frustração e necessidade de conquista de novos
territórios
A
situação econômica depois da guerra era grave. O país passava por problemas
como atrasos ou heranças de guerra: destruição, inflação causada pelo
emissionismo (emissão de papel moeda sem o devido lastro-ouro para garantir o
valor da moeda corrente), dívidas de empréstimos, desemprego, depreciação da
moeda local (a lira), e etc.
Dentro
deste cenário a crise logo se transformou em ingredientes para uma revolução. O
número de greves cresceu assustadoramente após 1919; revoltas e pilhagens eram
conduzidas pela população desempregada; nos campos as revoltas camponesas
também aumentavam.
O
poder político mostrava-se incapaz de acabar com a crise. A burguesia sentia-se
ameaçada pela revolta social e pela crescente simpatia a teorias sociais
alternativas como o comunismo. Decidiram então apoiar um grupo político
pequeno, mas muito bem organizado e disposto a acabar com a onda
revolucionária: os Fascistas.
O
partido foi fundado em 23 de março de 1919 em Milão. Dentre seus membros
encontravam-se membros das mais diferentes tendências políticas: anarquistas,
sindicalistas, nacionalistas e principalmente antigos combatentes ainda não
acostumados à vida civil.
Concorreram
as eleições em 1919, mas foram derrotados sem conseguir uma cadeira no
Parlamento. O fracasso demonstrou sérias deficiências no partido e um de seus
líderes Benito Mussolini resolveu reorganizá-lo só que agora em moldes
paramilitares. Fundado como uma associação nacionalista (o Fasci di
Combattimento), o movimento fascista de Mussolini converteu-se num partido
nacional (o Partito Nazionale Fascista) após ter ganhado 35 assentos nas
eleições ao parlamento de Maio de 1921.
Em
Julho de 1922, a violência fascista conseguiu evitar uma greve geral decretada
pelos partidos de esquerda. Foi preparada uma demonstração de força que deveria
ser apoiado militarmente com uma marcha sobre Roma. Em 26 de outubro, Mussolini
dirigiu-se ao Rei Vitor Emanoel exigindo o poder. O monarca organizou um novo
ministério composto de vários membros do partido fascista. No dia seguinte o
exército desfilou pelas ruas da cidade sem encontrar nenhuma resistência,
movimento que ficara conhecido como a MARCHA SOBRE ROMA.
Em
03 de janeiro de 1925, Mussolini anunciou o estabelecimento de um regime
totalitário de governo onde a oposição foi eliminada, a constituição
reformulada, o Primeiro Ministro passaria a ter poderes plenos do legislativo
desaparecendo com a Câmara e o Senado.
O
fascismo foi de certa forma o resultado de um sentimento geral de ansiedade
e medo dentro da classe média na Itália do pós-guerra, que surgiu no
seguimento da convergência de pressões interrelacionadas de ordem econômica,
política e cultural. Sob o estandarte desta ideologia autoritária e nacionalista,
Mussolini foi capaz de explorar os medos perante o capitalismo numa era de
depressão pós-guerra, o ascendente de uma esquerda mais militante, e um
sentimento de vergonha nacional e de humilhação que resultaram da "vitória
mutilada" da Itália nos tratados de paz pós Primeira Guerra Mundial. Tais
aspirações nacionalistas não realizadas (ou frustradas) manchavam a reputação
do liberalismo e do constitucionalismo entre muitos setores da população
italiana
O
feito político mais duradouro deste regime foi talvez o Tratado de Latrão de
Fevereiro de 1929 entre o Estado italiano e a Santa Sé, pelo qual ao Papado foi
concedida a soberania sobre a Cidade do Vaticano e recebeu a garantia do livre
exercício do Catolicismo como a única religião do Estado em toda a Itália em
retorno da sua aceitação da soberania italiana sobre os anteriores domínios do
Papa.
O NAZISMO ALEMÃO:
Após
a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha foi palco de uma revolução democrática
que se instaurou no país. A primeira grande dificuldade da jovem república foi
ter que assinar, em 1919, o Tratado de Versalhes que, impunha pesadas
obrigações à Alemanha.
Ao
final da Primeira Guerra Mundial , além de perder territórios para França,
Polônia, Dinamarca e Bélgica, os alemães são obrigados pelo Tratado de
Versalhes a pagar pesadas indenizações aos países vencedores. Essa penalidade
faz crescer a dívida externa e compromete os investimentos internos, gerando
falências, inflação e desemprego em massa. As tentativas frustradas de
revolução socialista (1919, 1921 e 1923) e as sucessivas quedas de gabinetes de
orientação social-democrata criam condições favoráveis ao surgimento e à
expansão do nazismo no país.
À
medida que os conflitos sociais foram se intensificando, surgiram no cenário
político-alemão, partidos ultranacionalistas, radicalmente contrários ao
socialismo. Curiosamente, um desses partidos chamava-se Partido Nacional
Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista) e era liderado por um
ex-cabo de nome Adolf Hitler. As eleições presidenciais de 1925 foram vencidas
pelo velho Von Hindenburg que, com a ajuda do capital estrangeiro,
especialmente norte-americano, conseguiu com que a economia do país voltasse a
crescer lentamente. Esse crescimento, porém, perdurou somente até 1929.
Foi
quando a crise econômica atingiu com tal força a Alemanha, que, em 1932, já
havia no país mais de 6 milhões de desempregados. Nesse contexto de crise, os
milhões de desempregados, bem como muitos integrantes dos grupos dominantes,
passaram a acreditar nas promessas de Hitler de transformar a Alemanha num país
rico e poderoso. Assim, nas eleições parlamentares de 1932, o Partido Nazista
conseguiu obter 38% dos votos (230 deputados), mais do que qualquer outro
partido. Apesar disso, Hitler não conseguiu se eleger.
Valendo-se
disso, os nazistas passaram a pressionar o presidente e este concedeu a Hitler
o cargo de chanceler (chefe do governo equivalente ao de primeiro ministro). No
poder, Hitler conseguiu rapidamente que o Parlamento aprovasse uma lei que lhe
permitia governar sem dar satisfação de seus atos a ninguém. Em seguida, com
base nessa lei, ordenou a dissolução de todos os partidos, com exceção do
Partido Nazista. Em agosto de 1934, morreu Hindenburg e Hitler passou a ser o
presidente da Alemanha, com o título de Führer (guia condutor, criando o 3º
Reich - Terceiro Império).
Fortalecido,
o Führer lançou mão de uma propaganda sedutora e de violência policial
para implantar a mais cruel ditadura que a humanidade já conhecera. A
propaganda era dirigida por Joseph Goebbles, doutor em Humanidades e
responsável pelo Ministério da Educação do Povo e da Propaganda. Esse órgão era
encarregado de manter um rígido controle sobre os meios de comunicação, escolas
e universidades e de produzir discursos, hinos, símbolos, saudações e palavras
de ordem nazista. Já a violência policial esteve sob o comando de Heinrich
Himmler, um racista extremado que se utilizava da SA (guarda do Exército), SS
(guarda especial) e Gestapo (polícia política) para prender, torturar e
eliminar os inimigos do nazismo implantando o terror com a perseguição aos
judeus, dos sindicatos e dos políticos comunistas, socialistas e de outros
partidos.
No
plano econômico, o governo hitlerista estimulou o crescimento da agricultura,
da indústria de base e, sobretudo, da indústria bélica. Com isso, o desemprego
diminuiu, o regime ganhou novos adeptos e a Alemanha voltou a se equipar
novamente, ignorando os termos do Tratado de Versalhes. O intervencionismo e a
planificação econômica adotados por Hitler eliminam, no entanto, o desemprego e
provocam o rápido desenvolvimento industrial, estimulando a indústria bélica e
a edificação de obras públicas, além de impedir a retirada do capital
estrangeiro do país. Esse crescimento deve-se em grande parte ao apoio dos
grandes grupos alemães, como Krupp, Siemens e Bayer, a Adolf Hitler.
Desrespeitando
o Tratado de Versalhes, Hitler reinstitui o serviço militar obrigatório (1935),
remilitariza o país. Nesse mesmo ano, cria o Serviço para a Solução do
Problema Judeu, sob a supervisão das SS, que se dedica ao extermínio
sistemático dos judeus por meio da deportação para guetos ou campos de
concentração. Anexa a Áustria (operação chamada, em alemão, de Anschluss) e
a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia (1938). Ao invadir a Polônia, em 1939,
dá início à Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
NAZISMO X FASCISMO:
O
Nazismo é geralmente considerado uma forma de fascismo, mas o Nazismo, em
contraste com o Fascismo, viu o objetivo do Estado no serviço de um ideal
daquilo que o Estado supostamente deveria ser: as suas pessoas, raças, aspectos
da cultura. Por seu lado, o fascismo de Mussolini continuou fiel à ideologia de
que todos estes fatores existiam para servir o Estado e que não era necessariamente
no interesse do Estado servir ou manipular algumas daquelas características.
O
único objetivo do governo sob o fascismo era autovalorizar-se como a maior
prioridade da sua cultura, simplesmente sendo o Estado em si, quanto maior a
sua dimensão, melhor. Enquanto o Nazismo era uma ideologia Metapolítica, vendo
a si mesmo apenas como uma utilidade pela qual uma condição alegórica do seu
povo era o seu objetivo, o fascismo era uma forma sinceramente anti-socialista
de Estadismo que existiu por virtude de e com fins em si mesmo.
O
movimento Nazi falou da sociedade baseada em classes como o seu inimigo e
pretendia unificar o elemento racial acima de classes estabelecidas, enquanto
que o movimento fascista tentou preservar o sistema de classes e sustentou-o
como a fundação de cultura estabelecida e progressiva.
Por
mais que certos tipos de socialismo possam parecer-se superficialmente ao
fascismo, deve ser destacado que as duas ideologias se chocam violentamente em
muitos assuntos. O papel do Estado, por exemplo. No Socialismo, considera-se
que o Estado é meramente uma "ferramenta do povo", algumas vezes
chamado de "mal necessário", que existe para servir aos interesses do
povo e proteger o bem comum (e algumas formas de socialismo, como o socialismo
libertário, rejeitam completamente o Estado). Já o Fascismo crê no Estado como
um fim em si mesmo, e digno de obediência e subserviência por parte do povo.
O Fascismo rejeita as doutrinas centrais do Marxismo, que
são a luta de classes e a necessidade de substituir o capitalismo por uma
sociedade controlada pelo operariado, na qual os trabalhadores sejam
proprietários dos meios de produção.
(extraído, com modificações, de WWW.UFJF – CURSO PRÉ -
VESTIBULAR 2012 - HISTÓRIA –
PROFESSORA: THAMIRIS, em mar/ 2017/jun.2020)
ATIVIDADES
- Com base na leitura do
texto “Os regimes totalitários: Nazismo e Fascismo” e pesquisas em outras
fontes, responda as questões abaixo.
NOTA: AS QUESTÕES PODERÃO
SER RESPONDIDAS EM FOLHA DE CADERNO OU DIGITADAS E DEVERÃO ESTAR DEVIDAMENE IDENTIFICADAS
COM O NOME DA ESCOLA, DO ALUNO, SÉRIE E TURMA. O ENUNCIADO DA QUESTÃO E A
ALTERNATIVA CORRETA DEVERÃO ESTAR COPIADAS, SENDO DESNECESSÁRIO COPIAR AS
ALTERNATIVAS INCORRETAS.
EXERCICIOS ENEM/UFJF
01.(UNICAMP-2003) A tentativa dos nazistas de dissimular
suas atrocidades nos campos de concentração e de extermínio resultou em
completo fracasso. Muitos sobreviventes desses campos sentiram-se investidos da
missão de testemunhar e não deixaram de cumpri-la, alguns logo depois de serem
libertados e outros, quarenta e até cinquenta anos mais tarde. (Adaptado de
Tzvetan Todorov, Memória do mal, tentação do bem. Indações sobre o século XX.
ARX, 2002, p.211)
a) Caracterize o contexto histórico em que surgiram os
campos de concentração e de extermínio.
b) Que parcelas da população foram aprisionadas nesses
campos?
c) Com base no texto, explique a importância do
testemunho das sobreviventes.
02.Leia os trechos abaixo e responda à questão:
“ Após a Primeira Guerra Mundial, a República de Weimar
teve controle muito limitado sobre as forças militares e policiais necessárias
à manutenção da paz interna. No final, a República caiu em consequência dessa
limitação, fragilidade explorada por organizações da classe média, as quais
achavam que o regime parlamentar- republicano as discriminava e, assim,
procuraram destruí-lo.
( Adaptado de Norbert Elias, Os alemães. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar,1997,p.199 e 204)
A exigência da anulação da “paz imposta” pelo Tratado de
Versalhes foi, ao lado do antissemitismo, o ponto mais importante na propaganda
nazista durante a república de Weimar.
(Adaptado de Peter Gay. A cultura de Weimar. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1978,p. 31 e 168).
a) Relacione a “paz imposta” com a ascensão da ideologia
nazista?
b) Discorra sobre a relação estabelecida entre a
ideologia nazista e os meios de comunicação.
03.Aponte as características dos regimes totalitários,
destacando as especificidades do fascismo e do nazismo.
04.“ Jamais na História das crises dos 50 últimos anos, a
renda nacional sofreu uma queda semelhante a esta. Não poupando funcionários,
nem agricultores.”
No período entre guerras (1919-1939) a sociedade liberal
capitalista foi afetada por uma crise sem precedentes, afetando todas as
categorias sociais.
Relacione tal crise à ascensão dos regimes totalitários,
destacando a influência destes no II conflito mundial.
05.O elo que liga a Guerra de 1914-1918 à crise econômica
iniciada com o crack da Bolsa de Nova York, em 1929,pode ser expresso da
seguinte maneira:
a) Os EUA entraram em crise de produção e começaram a
baixar perigosamente os índices de sua economia após a Europa, recuperada da
guerra, ter-se soerguido economicamente e voltado a controlar os mercados
mundiais.
b) O sucesso da Revolução Russa na década de vinte
provocou uma retração das exportações americanas para a Europa, pois os EUA
tinham receio que os “planos quinquenais” soviéticos fossem adotadas pelos
países da Europa Ocidental.
c) A economia norte-americana em expansão não suportou a
desorganização dos mercados europeus que ainda sofriam a retração da produção e
a falta de mão-de-obra.
d) O governo dos EUA, excessivamente preocupado em
promover as economias europeias, desviou as aplicações em sua própria economia
e inverteu maciçamente na Europa, desorganizando a economia norte-americana na
década de vinte.
e) A França, a Inglaterra e a Alemanha criaram um mercado
comum na década de vinte para fazer frente ao crescimento econômico
norte-americano, fato que abalou profundamente a produção agroindustrial dos
EUA no período.
6) Pesquise e produza um texto de, no máximo, duas folhas
versando sobre o crescimento de ideais e partidos de influência nazifascista nos
últimos anos, inclusive no Brasil. Lembre-se que o texto é de autoria,
isto é, você será o autor, não se admitindo cópia, ou seja, o texto por você
produzido será o resultado de suas pesquisas. Não se esqueça de citar as
referências bibliográficas.
GEOGRAFIA
3ª A, C
– Prof Alan e Prof. Allyson
AS
FASES DO CAPITALISMO
CAPITALISMO COMERCIAL |
CAPITALISMO INDUSTRIAL |
CAPITALISMO FINANCEIRO |
CAPITALISMO INFORMACIONAL |
· Os
estados se fortaleciam promovendo e proporcionando relações comerciais
vantajosas (Rotas Comerciais).
· A
economia funcionava segundo a Doutrina Mercantilista (Intervenção do Governo
nas relações comerciai
· Acúmulo
de metais Preciosos pelos Monarcas
Interessante pensar!
Nessa fase como era a mão de obra? Qual
o papel do escravo no capitalismo Comercial? Responda
CAPITALISMO
INDUSTRIAL – Primeiras décadas do século XVIII
· Com
o acúmulo da riqueza proveniente do capitalismo Comercial, surge o Capitalismo
Industrial.
· Culmina
com a Revolução Industrial (aceleração dos fluxos).
· Prática
do Liberalismo – Garantir a livre Iniciativa “Mão Invisível “
CAPITALISMO
FINANCEIRO – Final do Século XIX
· Surgimento
de Grandes Corporações e Empresas Industriais e Comerciais
· Criação
de grandes Monopólio e oligopólios
· Grandes
investimentos industriais e comerciais
Empresa (País) Ano de Fundação
British Petróleo |
1909 |
Coca- Cola |
1886 |
Exxon |
1882 |
Fiat |
1899 |
General Eletric |
1892 |
General Motors |
1916 |
IBM |
1911 |
Mitsubishi Bank |
1880 |
Nestle |
1866 |
Siemens |
1847 |
CAPITALISMO
INFORMACIONAL – Á partir de meados da década de 70
· Com
o início da TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ou REVOLUÇÃO TÉCNICO CIENTÍFICO
INFORMACIONAL
Utilização disseminada de Computadores, Robôs, satélites,
aviões a Jato, cabos, Fibra ótica , internet, telefones , internet e os
consequentes fluxos da Globalização:
Fluxos de mercadorias
Fluxos de Capitais
Fluxos de Informações
Fluxos de Pessoas
· Promove
e proporciona o desenvolvimento da Globalização
· Neoliberalismo
como Prática Econômica
· Surgimento
de Constantes Crises Econômicas
Responda:
1- Quais
as 4 principais fases do Sistema Capitalista?
2- O
que você entende por Liberalismo econômico? Em quais fases do Capitalismo ele
prevalece?
3- Quais
são os principais fluxos da Revolução técnico Cientifico Informacional? Comente
sobre um deles.
4- Preencha
o quadro comparativo abaixo:
|
Características |
Período Histórico |
CAPITALISMO COMERCIAL |
|
|
CAPITALISMO INDUSTRIAL |
|
|
CAPITALISMO
FINANCEIRO |
|
|
CAPITALISMO
INFORMACIONAL |
|
|
3ª B, D
– Prof Marcos
ATIVIDADES
. GLOBALIZAÇÃO E REGIONALIZAÇÃO.
Guerra Fria: o mundo
bipolar
Ao fim da
Segunda Guerra Mundial, dois países saíram como as maiores potências mundiais:
o primeiro, Estados Unidos da América, capitalista, e o segundo, URSS,
socialista, ou seja, com ideais completamente opostos, acirrando ainda mais a
rivalidade entre os dois países. Foi dessa chamada disputa ideológica que
surgiu a Guerra Fria. Esse período de disputa hegemônica teve esse nome
por ter acontecido apenas no campo ideológico, não chegando a haver uma
declaração oficial de guerra entre os blocos.
A Corrida Armamentista, Espacial e as ajudas
econômicas
Entre as décadas de 1950 e
1960, houve o período denominado de corrida armamentista, no qual soviéticos e
norte-americanos disputavam qual dos países sairiam na frente no que diz
respeito a tecnologias militares e bélicas. Foi então na tentativa de mostrar
sua força que a URSS levou o primeiro homem, Yuri Gagárin, ao espaço. Em
resposta, os norte-americanos levaram Neil Armstrong à lua. Isso demonstrava
claramente a tentativa de mostrar a superioridade entre as duas ideologias.
Nesse momento também houve a criação, em 1947, do Plano Marshall pelos EUA,
ajudando os países capitalistas a se reerguerem após a guerra. Com o mesmo
objetivo, mas do lado oposto, foi criado em 1949 o COMECON, garantindo o
auxílio mútuo entre os países socialistas.
Atividades;
A)
Pesquise
os países que foram aliados dos estados unidos
e os países que foram aliados da antiga união das republicas soviética.
B)
Por
que houve essa divisão do mundo em duas bandeiras?
Quais
foram os fatores mais importante?
INGLÊS
3ª B, C, D – Prof Carlos
Para responder as questões, acesse os sites indicados.
1. When was William Shakespeare born?
2. Where was William Shakespeare born?
3. What was his father’s name?
4. What was his father’s job?
5. Did he have any brothers or sisters?
6. Where did he study?
7. What was his wife’s name?
8. How many children did they have?
9. What was the name of Shakespeare's theatre in
10. What are his famous comedies? (Name 3 of them)
11. What are his famous tragedies? (Name 3 of them)
12. When did William Shakespeare write “Romeo and Juliet"?
13. How many plays did William Shakespeare write?
14. When did he die?
15. Where did he die?
Helpful resources:
https://www.williamshakespeare.net/
https://www.britannica.com/biography/William-Shakespeare
https://www.history.com/topics/british-history/william-shakespeare
Good Luck!
Teacher Carlos
3ª A – Profª
Adriana
https://www.youtube.com/watch?v=hkjT5TcND50&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=f3-qCCRSTjQ
Assista os vídeos e faça a tradução da letra da
música - You say (Lauren Daigle)
ARTE
3ª A – Prof. Antonio
https://www.youtube.com/watch?v=hkjT5TcND50&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=f3-qCCRSTjQ
Assista os dois vídeos de dança contemporânea, preste atenção na música
e nos movimentos dos bailarinos em relação a velocidade e direção
em que eles executam os passos e exploram os espaços (solo e atmosfera).
Se possível dance enquanto acompanha o vídeo,
perceba as emoções que lhe vem à tona enquanto dança. Depois disso, escolha um
movimento que expresse um sentimento seu; desenhe ou printe a tela e imprima;
cole-o em uma folha de caderno e escreva abaixo qual emoção ou quais sentimentos
você sentiu nesse momento.
3ª B, C – Profª Débora
Crie um desenho sobre a música “Pra não dizer que não falei das flores”
do Gerado Vandré (artista pesquisado na atividade anterior).
Pesquise a letra da musica, escute a música e, ante de fazer o desenho,
tente entender em que contexto a música foi composta.
Lembre-se de fazer margem de 1cm na folha sulfite, de pensar no
acabamento do desenho e de pintar.
3ª D – Profª Sônia
EXPERIMENTAÇÃO
DE DANÇA
Vamos ampliar nosso conhecimento sobre a Linguagem da Dança
e sobre os profissionais e as profissões contemporâneas que dialogam com a dança
e com o uso da tecnologia e das mídias digitais mudou a produção de
espetáculos. Talvez a dança não esteja diretamente ligada a profissão que você
almeja, mas estudando esta linguagem da arte você poderá ser estimulado a
reconhecer a sua importância nas outras áreas da sua vida.
Para a realização desta atividade assista os vídeos
listados abaixo e disponibilizados no YouTube, que irão contribuir para seu
conhecimento. Depois de assistir aos vídeos responda as questões abaixo.
OBS: É muito importante assistir
aos vídeos antes de responder as questões.
- Dança das sombras diferenciadas. Fonte
Valéria Marques. “Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=XpcGBt1IWSE
– Acesso em: 04 dez. 2019.”
E Shadows – Lindsey Stirling (Original Song). Fonte:
Lindsay Stirling. “Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JGCsyshUU-A – Acesso em 04 dez. 2019.
1 – O que você achou da
apresentação? Como foram os movimentos dos dançarinos?
2 – Você reconhece algum
movimento? Que sensação os movimentos te causaram?
3 – Você acha que a música
interfere nos movimentos?
4 – De que forma o corpo se
movimenta durante a apresentação? (Com todo corpo ou usam apenas algumas
partes?)
5 – O que é dança para você?
Quais estilos você conhece?
6 – Dança é somente para
profissional ou todos podem dançar?
7 – Você gosta de dançar?
Qual estilo você dança?
BIOLOGIA
3ª A, B, C – Prof. Silvio
A
DESCOBERTA DOS ANTIBIÓTICOS
O oficial médico
inglês, Alexander Fleming voltou da Primeira Guerra Mundial com um sonho:
pesquisar uma forma de reduzir o sofrimento dos soldados que tinham suas
feridas infectadas, impondo dor e por tantas vezes um processo ainda mais
acelerado em direção à morte. De volta ao St. Mary´s Hospital, em Londres, em
1928, dedicou-se a estudar a bactéria Staphylococcus aureus, responsável pelos
abscessos em feridas abertas provocadas por armas de fogo. Estudou tão
intensamente que, um dia, exausto, resolveu se dar de presente alguns dias de
férias. Saiu, deixando os recipientes de vidro do laboratório, com as culturas
da bactéria, sem supervisão. Esse desleixo fez com que, ao retornar,
encontrasse um dos vidros sem tampa e com a cultura exposta e contaminada com o
mofo da própria atmosfera.
Estava prestes a jogar
todo o material fora quando, ao olhar no interior do vidro, percebeu que onde
tinha se formado bolor, não havia Staphylococcus em atividade. Concluiu que o
mofo, oriundo do fungo Penicillium, agia secretando uma substância que destruía
a bactéria. Ainda que por acaso, estava criado o primeiro antibiótico da
história da humanidade – a penicilina – que é para tantos cientistas uma das
mais vitais descobertas da história humana. Para eles, a medicina só se tornou
ciência verdadeira a partir dos antibióticos. Antes deles, era um bom exercício
para o diagnóstico das enfermidades infecciosas. Quanto ao tratamento e à cura,
só a interpretação religiosa podia compreender ou ajudar. Com a descoberta de
Alexander Fleming, abriam-se as portas de um novo mundo, com o surgimento de
uma grande indústria que passou a se dedicar à produção de penicilina e outros
antibióticos responsáveis pela possibilidade de vida com qualidade para pessoas
que sofriam de tuberculose, pneumonia, meningite, sífilis, entre outras
infecções. A penincilina só foi verdadeiramente isolada em 1938, por Ernst B.
Chain e Howard W. Florey, também na Inglaterra. Embora logo após a descoberta
de Fleming tivesse surgido uma onda de desconfiança sobre a eficácia do bolor,
ela não impediu que cientistas médicos continuassem estudando a substância. Com
a Segunda Guerra Mundial e a necessidade de ajudar cada vez mais os feridos,
Dr. Florey, patologista da Universidade de Oxford, tomou para si a pesquisa da penicilina,
retomando o cultivo do bolor de Fleming e dele extraindo um pó marrom. A
substância foi testada em 80 tipos de bactérias, provando sua eficácia contra
os micróbios e inatividade com relação aos glóbulos brancos. Em 1940, a
penicilina foi utilizada, na Inglaterra, no primeiro paciente humano, um
policial, vítima de grave infecção sanguínea. O mundo passava a conhecer e
desfrutar de uma arma absolutamente vital à vida e existência a partir de
então.
RESPONDA:
1. Qual era o “sonho”
de Alexander Fleming? O trabalho ela fazia para realiza-lo?
2. Como Alexander
Fleming descobriu a penicilina?
3. o que era o “pó marrom” que o Dr. Florey
extraiu do bolor?
4. Porque a descoberta
dos antibióticos é considerada um dos amis importantes marcos da história da
medicina?
5. Porque os
antibióticos não são capazes de destruir o SARS – COV2 (novo corona vírus)?
3ª D – Prof. Tiago
Assista o vídeo
sobre o Museu de Zoologia da USP e escreva brevemente sobre a importância desse
tipo de instituição para a Biologia.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=EZpYvKKzVhw
*Caso você não tenha acesso ao YouTube, você poderá procurar
algum texto sobre o assunto. Se isso também não for possível, escreva sobre o
tema com os seus conhecimentos prévios.
QUÍMICA
3ª B, C,
D – Prof. Wilson
Leia os textos disponíveis nos seguintes links:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/calculos-envolvendo-ph-solucoes.htm
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/reacoes-neutralizacao.htm
E responda as questões disponíveis no link:
Conteúdo: Acidez e basicidade das águas e alguns de seus
efeitos no meio natural e no sistema produtivo;
3ª A – Profª Viviane
APOSTILA SP FAZ ESCOLA
Pg. 43 - Atividade 1L
- Pesquisar no material didático e na internet (para quem tem acesso).
- Responder as questões em folha separada para ser entregue.
FÍSICA
3ª A – Prof. Rogério
Atividade 4 – Pressão e Empuxo
Se possível assista ao vídeo:
EMPUXO | QUER QUE DESENHE | DESCOMPLICA https://www.youtube.com/watch?v=Yq2EaW-9X_8
,
O vídeo identifica as
condições necessárias para a manutenção do equilíbrio estático e dinâmico de
objetos no ar ou na água, avaliando pressão e empuxo. No seu livro didático e
caderno do aluno também se encontram mais conteúdos do assunto, inclusive
exercícios.
Pergunta:
Balões
de ar quente (foram muito usados mas são proibidos hoje em dia) e balões de gás
(dependendo do tamanho também necessitam de autorização). Os dois sobem, apesar
de serem gases diferentes, qual grandeza física esses gases têm em comum? Você
sabe que gases podem ser utilizados em balões de gás e qual não pode ser
utilizado em balão de festa e por que? Se souber responda.
Mande email resumido o que
entendeu, com a resposta da pergunta e porque o conhecimento do empuxo é
importante para nós.
No assunto do email: Ano e
série –Fisica – Nome completo –
Atividade 4 – Pressão e Empuxo
Meu email é: físicarogeriomtelmo@gmail.com
Quem não puder enviar email,
anote no caderno para podermos discutir em sala e simularmos
Usem o Google Classrroom
para tirar dúvidas, vou deixar dicas e também assistam as aulas do Centro de
Mídias , as de física eu tenho assistido e são muito boas e divertidas.
3ª B, C, D – Prof. Francisco e Marcelo
Título: Experimento de Oersted e Introdução ao
Eletromagnetismo
Nome completo e Série
Pesquisas:
- Experimento de Oersted.
- Magnetismo: Breve histórico.
- Campo magnético: Definição.
- Materiais ferromagnéticos: exemplos e principais
características.
- Geomagnetismo: Geomagnetismo: Definição. Representação
das linhas do campo magnético da Terra. Valor do campo magnético da Terra.
FILOSOFIA
3ª A – Prof. Valquires
Objetivo – Desenvolver consciência
crítica, leitura, reflexão, entre outros.
Olá
Pessoal, a atividade deve ser realizada em folha separada.
Entregar
na escola na data aprazada no blog.
Ler
o texto, separar as palavras desconhecidas e achar o significado. Após escrever
o seu entendimento, e responder as questões abordadas no texto.
Boa
Sorte.
FILOSOFIA
E VIDA
Temos observado em
diferentes momentos, especialmente por meio da imprensa, que o sistema representativo
de governo das democracias pelo mundo, vem perdendo o apoio da população. O
crescente número de votos brancos e nulos são sinais do esgotamento do sistema
representativo de governo. Nas democracias modernas, a representação está
relacionada ao processo eleitoral, de forma que os representantes eleitos pelo
povo têm o objetivo de conhecer as suas demandas e discuti-las, para que
prevaleça o bem comum. Contudo, o que temos presenciado, cotidianamente, é que
uma parte significativa dos representantes eleitos pelo povo tem se desviado da
finalidade de seu cargo. O que se nota é um sistema de privilégios, de
favorecimentos, casos de corrupção e até de impunidade. Todos esses eventos têm
conduzido significativos segmentos da população a questionarem a democracia e
seu modelo de representação. Mas será que a democracia deve de fato ser
questionada? Por que os representantes eleitos, por vezes, deixam a desejar no
desempenho de sua função? Vamos pensar um pouco mais sobre a democracia e o seu
sistema representativo? Numa sociedade democrática, os representantes eleitos
devem atuar de forma a garantir a igualdade de todos perante a lei, e não atuar
somente segundo a sua base eleitoral. Nesse contexto, os costumes e a liberdade
de pensamento e expressão devem ser garantidos para que os interesses e
carências de indivíduos e/ou grupos pertencentes à toda sociedade democrática
possam ser reivindicados e considerados. A indiferença em relação à democracia
significa indiferença aos mecanismos que garantem a liberdade e a igualdade.
Como seria sua vida se em sua família, em seu cotidiano escolar e em seu
trabalho, você não tivesse direito de expressar e de reivindicar tratamento
digno? Se não pudesse manifestar seu sentimento religioso ou suas convicções
políticas? Se fosse vetado escolher o que fazer nos momentos de lazer? Pense
sobre isso! A democracia representativa apresenta falhas e demandas para o seu
aperfeiçoamento. Por isso, considere a possibilidade de conhecer um pouco mais
sobre essa forma de organização política, entender suas possibilidades e
fragilidades e, principalmente, pense em como podemos aprimorar a organização
democrática na sociedade brasileira contemporanea. Você conhece o Programa
Senado Jovem Brasileiro? Senado Federal - Jovem Senador. Disponível em Acesso
em 23/04/2019 E o Parlamento Jovem Brasileiro? Portal da Câmara dos Deputados-
Parlamento Jovem. Disponível em: Acesso em 23/04/2019
3ª B, C – Prof. Everson
TORNAR-SE INDIVÍDUO
(Paul RICOEUR e Michel
FOUCAULT)
☆ CONDUTAS MASSIFICADAS
DISCIPLINA e BIOPODER
Para Michel FOUCAULT (1926-1984), as teorias políticas modernas e
contemporâneas partem da concepção de que o poder é uma realidade única,
centralizada, que emana do rei, do soberano ou do Estado, e a sociedade apenas
reproduz as formas de domínio determinadas por esse poder.
Tal generalização, ainda
que contenha algo de verdadeiro - pois o Estado, suas leis e instituições podem
ser entendidos como instrumentos de dominação -, não é suficiente para
compreendermos as relações de dominação presentes n sociedade.
"Procurei fazer o
inverso: [...] mostrar não só como o direito é, de modo geral, o instrumento de
dominação - o que é consenso -, mas também como, até que ponto e sob que forma
o direito (e quando digo direito não penso simplesmente na lei, mas no conjunto
de aparelhos, instituições e regulamentos que aplicam o direito) põe em
prática, veicula relações que não são relações de soberania, e sim de
dominação. Por dominação não entendo o fato de uma dominação global de um sobre
outros, ou de um grupo sobre outro, mas as múltiplas formas de dominação que
podem se exercer na sociedade. Portanto, não o rei e sua posição central, mas
os súditos em suas relações recíprocas [...]."
*FOUCAULT*
Assim, FOUCAULT
investigou a prática das relações de dominação, que seria estabelecida
social e historicamente e que, em vez de se reduzir a um poder central, seria disseminada
e se multiplicaria em numerosos micropoderes, alguns dos quais incorporados
pelas instituições do Estado. Haveria, então, muítos poderes locais e
específicos espalhados na sociedade.
Em certa medida, pode-se
dizer que o filósofo francês adotou uma metodologia de investigação contrária à
da tradição. Ele partiu desses poderes periféricos e concretos para, depois,
articulá-los com o poder institucional e jurídico do Estado. Investigou o
funcionamento da rede de poderes da sociedade, a efetivação da dominação entre
os indivíduos, os mecanismos, os discursos, as técnicas e as táticas de
dominação, o modo como as pessoas seriam subjugadas e teriam seu comportamento
determinado e seu corpo controlado. Para isso, FOUCAULT empreendeu estudos sobre
as relações de poder desenvolvidas nas prisões, nas escolas e nos hospitais
psiquiátricos; investigou os saberes envolvidos nessas relações; e
abordou os mecanismos de exclusão da loucura, de controle da sexualidade ou de
vigilância de prisioneiros. Esses mecanismos, que se efetivariam lentamente,
seriam estabelecidos histórica e socialmente e assumiriam, aos poucos,
utilidade econômica ou política do Estado.
Em suas investigações,
FOUCAULT destaca dois aspectos que fogem completamente às análises tradicionais
sobre o poder. O primeiro é o da existência de uma relação intrínseca entre
poder e saber. Toda prática de dominação estabelecida na prisão, no hospício ou
na escola relaciona-se a uma sériede saberes. Em uma prisão, por exemplo, desenvolve-se
a organização espacial dos presos, o controle do tempo dos detentos, um regime
de vigilância constante: criam-se métodos de observação, formas de
registro, técnicas de inquérito, modos de verificação e de controle dos
presos. Nesse regime, há um saber inerente aos mecanismos de poder. O mesmo
pode ser dito das relações dominadoras desenvolvidas em um hospício ou em uma
escola. Neles também se acumulam saberes relacionados à técnica de dominação.
Isso é válido para todas as formas de dominação que se estabelecem de maneira
organizada e apresentam características particulares ou regionais. Assim, saber
e poder se articulam. Poder inplica saber, e vice-versa.
O segundo aspecto
original na abordagem de FOUCAULT sobre o poder está no fato de entendê-lo como
produtivo. Na concepção do filósofo, o poder não é só elemento de repressão,
como comumente é compreendido, mas antes de tudo produz coisas, elabora
saberes, cria discursos, inventa aparelhos, induz ao prazer. O poder cria
técnicas para seu desenvolvimento, circulação e manutenção da sociedade.
Nesse sentido, o pober
existe mais por seu aspecto positivo do que pelo negativo. Se o poder fosse
fundamentado única e exclusivamente na repressão, não poderia se manter por
muito tempo. O poder, na concepção de FOUCAULT, é uma força afirmativa que cria
elementos para sua persistência e ampliação.
☆ TEORIAS SOBRE A VERDADE
MESTRES DA SUSPEITA
O filósofo francês Paul RICOEUR (1913-2005) criou a expressão "mestres da
suspeita" para designar os pensadores Karl MARX (1818-1831), Friedrich
NIETZSCHE (1844-1900) e Sigmund FREUD (1856-1939). Para RICOEUR, foram eles os
primeiros pensadores a suspeitar das ilusões da consciência. Por consequência,
para descobrir a verdade, é preciso proceder à interpretação do que
consideramos conhecer a fim de decifrar o sentido oculto por trás do sentido
aparente.
Por exemplo, MARX
procedeu a uma crítica da razão ao denunciar a ideologia como um conhecimento
ilusório que mascara os conflitos sociais e mantém a dominação de uma classe
sobre outra. NIETZSCHE propôs a genealogia como método de investigação da
origem dos valores para descobrir por que os instintos vitais foram
degenerados. FREUD, fundador da psicanálise, levantou a hipótese do
inconsciente, questionando a centralidade da consciência no sujeito e
defendendo que os significados ocultos nossa conduta podem ser interpretados.
RICOEUR: INTERPRETAÇÃO E IDEOLOGIA
O filósofo francês Paul RICOEUR, representante de um método de interpretação
denominado hermenêutica, analisou os filósofos MARX, NIETZSCHE e FREUD - por
ele denominados "mestres da suspeita" -, pensadores que suspeitaram
das ilusões da consciência.
Ao se debruçar sobre a
ideologia marxista, disse pretender "cruzar MARX, sem segui-lo nem
tampouco combatê-lo". Nesse sentido, criticou a noção marxista de
ideologia como instrumento de dominação de uma classe sobre outra, porque o
"homem da suspeita" pensa estar isento da deformação ideológica que
denuncia, como explica:
Admite-se com muita
facilidade que o homem da suspeita está isento da tara que ele denuncia: a
ideologia é o pensamento do meu adversário; é o pensamento do outro. Ele não
sabe, eu, porém, sei. Ora, a questão é a de saber se existe um ponto de vista
sobre a ação que seja capaz de escapar à condição ideológica do conhecimento
engajado na práxis = união da dialética da teoria e da prática.
(RICOEUR)
RICOEUR não nega, porém, a ideologia, mas faz sua crítica no contexto de uma
interpretação historicamente situada, sem desmerecer o esforço para
reinterpretar nossas heranças culturais, no sentido de encontrar "um grau
de verdade ao qual nos é possível aspirar".
PERGUNTAS
FOUCAULT ao analisar o poder, verifica a dominação do Estado
sobre a sociedade. Qual a sua metodologia a ser usada para acabar com essa
dominação central?
Ao tratar
sobre a ilusão da consciência, Paul RICOEUR destaca 3 filósofos e o estudo de
cada um. Nesse sentido, qual o filósofo que RICOEUR dá mais ênfase e coloca o
homem como "suspeita"?
3ª D – Prof. Isael
Educar é preparar para a vida
Equipe
Flávio Gikovate 12/12/2016
Um dos filmes mais bonitos e
comoventes dos últimos anos, Cinema Paradiso, que ganhou o Oscar de Melhor
Filme Estrangeiro. Foi um grande sucesso de bilheteria em muitos países e
também no nosso. Quase todas as pessoas que conheço choraram em algumas partes
do filme. A cena que provocou lágrimas no maior número de espectadores é aquela
na qual o velho, que é o pai espiritual e sentimental do rapaz, que lhe ensinou
quase tudo o que sabia da vida até então, diz a ele que se prepare para partir
do vilarejo rumo à cidade grande: “Vá e não olhe para trás; não volte nem mesmo
se eu te chamar”. O pai manda embora o filho adorado e “ordena” a ele que vá em
busca do seu caminho, do seu destino, dos seus ideais.
Nesse momento, eu não fui mais capaz
de conter as lágrimas, coisa que tentava fazer até então em respeito a esse
esforço que os homens fazem para não chorar — e que é absolutamente ridículo.
Lembrei da minha história pessoal e lamentei, com enorme tristeza, que eu
jamais tivesse ouvido coisa parecida. Parece que eu havia nascido
essencialmente para realizar tarefas que fossem da conveniência dos meus pais.
Eles jamais me estimularam a sair de perto deles, ainda que pudessem achar que
partir seria bom para mim. Achavam intelectualmente; mas, como isso era
inconveniente e doloroso para eles, optavam por me impor o que fosse melhor
para eles.
Antigamente isso era feito de modo
aberto e frontal. Os pais, em certas culturas, chegavam até mesmo a escolher
algum filho — especialmente filha — que lhes servisse de companhia e amparo na
velhice. Essa criatura não deveria se casar nem ter qualquer tipo de vida
própria; seria a “enfermeira” e “empregada” dos pais nos seus últimos anos. A
maior parte das famílias, isto há 40, 50 anos, não agia assim tão diretamente.
Mas jamais estimulariam todos os filhos para que fossem estudar em outras
cidades. Alguns podiam — e deviam — ir; outros deveriam ficar para dar
continuidade aos negócios dos pais e para zelar por eles.
Filho era, de certo modo, propriedade
dos pais e seu destino era o que fosse decidido por eles. E as decisões eram
feitas essencialmente em função das conveniências práticas — materiais e de
conforto físico — dos patriarcas.Os aspectos emocionais da vida existiam, é
claro, mas estavam submersos e invisíveis, colocados embaixo das questões
práticas de todos os tipos. Não eram relevantes na hora das decisões. Se um
filho era escolhido para ser padre, de nada interessavam suas reclamações de
que não era esse o destino que havia sonhado para si e que isso o faria
infeliz. Ser infeliz não era argumento forte!
Temos a impressão de que esses tempos
já se foram e que hoje em dia as coisas são muito diferentes. Parece que agora
nós agimos respeitando a vontade dos nossos filhos e que eles podem fazer das
suas vidas o que desejarem. Será mesmo? Não é essa a minha impressão. É
evidente que há grandes avanços.
Rapazes e moças são mais livres para
escolher suas profissões; são mais livres para escolher seus namorados, para se
casarem ou não — isso em termos, pois uma filha solteira com mais de 25 anos de
idade ainda preocupa, e muito, os pais. Poucos são os pais que, hoje em dia,
têm coragem de interferir frontalmente sobre o destino de seus filhos. Isso, é
claro, desde que eles se comportem dentro dos limites, estreitos em muitos
casos, dos padrões de conduta mais usuais. Filhos que decidem ser atores,
bailarinos, músicos etc. esbarram em grandes obstáculos familiares. O mesmo acontece
com os homossexuais que, até hoje, escondem suas práticas das famílias.
Agora, a forma mais sórdida e maldosa
que existe de dominação é aquela que se mascara, que se traveste de grande amor
e superproteção. A criança — e depois o jovem — é tão paparicada que não
desenvolve os meios necessários para se manter sobre as próprias pernas. É
evidente que, dessa forma, jamais poderá partir para longe dos pais. Foi
carregada no colo o tempo todo e suas pernas ficaram, por isso mesmo,
atrofiadas. Não pode andar por seus próprios meios e é dependente da família
para a vida toda. Pais fracos e inseguros fazem isso porque, na realidade,
querem os filhos perto de si, exatamente como se fazia no passado. Querem os
filhos por perto para darem sabor e sentido às suas vidas pobres e vazias.
Querem seus filhos sem asas e incapazes de voar por conta própria. Não
prepararam seus descendentes para voarem seus próprios voos e buscarem seu
lugar na terra. Em nome do amor — o que é mentira — geram um parasita, uma
criatura dependente.
A coisa é mais grave do que era no
passado: antes o indivíduo era proibido de partir. Hoje, é permitido que parta,
mas ele não tem pernas para isso!
1 – Leia o texto e faça uma
interpretação. Minimo de 10 linhas.
SOCIOLOGIA
3ª A – Prof. Flávio
A atividade é para os estudantes fazerem um resumo da aula de Sociologia
apresentada no dia 25/06 sobre os movimentos sociais, suas origens e
importância dos mesmos na sociedade, entre 25 e 40 linhas.
3ª B, C – Prof. André
3ª D – Profª Marcia
Olá queridos, desejo que todos estejam bem.
Conto com a colaboração de todos na entrega dessa
atividade.
Forte abraço!
A atividade será:
Assistir às vídeo aulas através do youtube, indicadas
abaixo, a qual trata de um assunto atual em nosso país, que é o AI5- Ato
Institucional 5, onde um determinado grupo da sociedade têm clamado
insistentemente por sua volta. Se faz importante o conhecimento do assunto, por
se tratar também, de tema para o ENEM.
https://www.youtube.com/watch?v=Go3TsP4l7II
https://www.youtube.com/watch?v=j_uk1xAfPVA
Após assistir ao vídeo, realizar o Mapa Mental que é
descrito durante a vídeo aula. No verso da folha, em breves linha, relatar sua
opinião sobre o contexto apresentado.
Bom estudo!
EDUCAÇÃO FÍSICA
3ª A – Profª Lauren
https://www.youtube.com/watch?v=hkjT5TcND50&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=f3-qCCRSTjQ
Escreva um parágrafo referente aos
links com os vídeos de dança contemporânea, observando e descrevendo o uso dos
movimentos e das capacidades físicas, além de analisar as dançarinas de acordo
com estereótipos pré-definidos e comparar a dança individual com a dança em
grupo.
PROJETO DE VIDA
3ª A – Profª Roseli
Assistam ao filme Auto da Compadecida e respondam as
seguintes questões:
1. O que faz
de João Grilo a personagem principal da história?
2. João Grilo
é matreiro, isto é, vence pela esperteza. Descreva algum acontecimento na
história que destaca essa característica da personagem
3. Qual a
atitude de João diante das histórias contadas por Chico, como a do cavalo bento
e a do peixe que pescou o homem?
4. . Responda:
a) Porque o
padre resolveu benzer o cachorro?
b) b) A
atitude do padre é comum à nossa realidade do dia a dia
5- A questão
religiosa é muito forte no Nordeste. Cite algum trecho do filme que demonstre
isso.
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